sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Sexo é responsabilidade!

O conceito de sexo mudou bastante com o tempo. Antigamente, ele era visto como uma relação que envolvia sentimentos de afetividade, responsabilidade e como um meio de reprodução. Hoje, no entanto, as relações sexuais banalizaram-se. O sexo é enxergado como forma de satisfação dos prazeres humanos, sem qualquer tipo de regra para o relacionamento.

As grandes transformações ocorridas na sociedade com o avanço da globalização fizeram com que muitos valores e costumes também fossem transformados. A questão da sexualidade juvenil é um exemplo disso. No passado, a vida era mais calma e a instituição familiar muito valorizada. Consequentemente, os pais tinham tempo para falar a respeito de sexo com seus filhos, ensinar-lhes a ter responsabilidade para com este assunto. Porém, isso foi se perdendo com o passar dos anos, devido à intensa velocidade do mundo moderno, o que levou, e leva, os jovens a iniciarem suas vidas sexuais cada vez mais cedo.

Essa iniciação é bastante facilitada pela "Internet" e pela pouca censura nos meios de comunicação de massa. O que se vê é um forte apelo sexual, frequente e precoce, que expõe os jovens a situações de risco por eles desconhecidas. Os adolescentes, então, passam a se portar como adultos, mas não possuem a maturidade necessária para isso. Falta a eles a experiência, a responsabilidade e o significado real de um envolvimento sexual.

O crescente número de garotas grávidas precocemente e de pessoas com doenças sexualmente transmissíveis é a prova de que o sexo, nos dias atuais, é feito, principalmente pelos jovens, sem os cuidados que garantem uma relação saudável. Isso porque os adolescentes acreditam ter uma saúde inabalável, uma superpotencialidade que impedirá qualquer coisa de afetá-los.

 O problema da sexualidade na adolescência precisa ser ser combatido urgentemente. Em vez de "outdoors" e propagandas que estimulem a prática sexual, é preciso que haja campanhas de conscientização que mostrem as consequências de atos sexuais praticados levianamente. Dessa forma, a integralidade do jovem será preservada e a sociedade voltará a sua ordem.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

O medo existe, mas não deve prevalecer.

O medo é um sentimento, que sempre esteve presente em nosso meio. Lidar com ele, é um dos maiores desafios, senão o maior, que um ser pode ter ao longo de sua existência. Muitas vezes, a presença desse sentimento, causa barreiras em nossas vidas.

É certo que, vivemos constantemente cercados de perigos pelo simples fato de estarmos vivos. Logicamente, o sentir medo é algo natural ao ser humano, e pode ser visto como positivo quando encarado de forma preventiva. Porém, não podemos deixar que o medo nos transforme em reféns de nós mesmos.

Muitas vezes, o que sentimos, é uma incapacidade e tememos o futuro. Bobagem. Para que ficarmos presos a algo que nem sequer aconteceu ainda? Nós criamos os nossos medos e damos a eles espaço para se manifestarem. Quando isso ocorre, ficamos cheios de preocupações, tristes, pessimistas. A vida se torna um caos e perde o seu sentido. Passamos a viver cheios de limitações e regras, como se tudo fosse dar errado.

O que temos de entender é que, já nascemos sujeitos a perdas, decepções, sofrimentos, tanto quanto a ganhos, conquistas e alegrias.

Lutar contra os medos, deve ser uma ação constante em nossas vidas. Devemos nos deixar levar pela expressão "carpe diem", que significa aproveitar a vida. Isso não significa viver sem temer nada, mas sim, saber conviver com os nossos medos, sem que eles interfiram nos nossos atos.

Para não abortar, planejar.

Desde muitos anos, até hoje, a questão do aborto é bastante controversa. Nela, se envolvem os princípios religiosos, a ética, a ciência. Nunca ouve um consenso acerca da legalidade do aborto. De um lado, a luta pelo direito à vida, do outro, a busca por manter em ordem a saúde pública.

Numa grande parte dos países ocidentais, na Rússia e no Japão, o aborto é permitido. No Brasil, contudo, só pode ser praticado quando a mãe correr risco de vida ou quando for vítima de estupro. Há também, casos de bebês anencéfalos, em que as mães conseguem, muitas vezes, autorização judicial para abortar. E então, o aborto deve ou não ser legalizado em todas as ocasiões?

O conceito gramatical, nos diz que, abortar é "eliminar prematuramente do útero produto da concepção", sendo que, concepção, ainda gramaticalmente falando, significa "conjunto dos fenômenos que levam à formação do ovo", ou seja, ao realizar um aborto, tiramos a vida de um ser que, algum dia, fora uma única célula-ovo. Temos de reconhecer, portanto, na prática abortiva, um tipo de crime.

A legalização do aborto, levaria à morte de muitas vidas inocentes e indefesas. Ele seria praticado de forma vulgar, sem qualquer tipo de moral, apenas como mais um método contracepitvo. Seria a solução para o problema da gravidez "indesejada".

Nenhum filho surge na barriga de uma mulher ao acaso, tampouco é trazido pela cegonha. Dar origem a uma nova vida, é um ato de muita responsabilidade e requer um cuidadoso planejamento.

Aborto é acabar friamente com o direito à vida.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Os eleitores são os palhaços

A cada quatro anos, milhões de brasileiros vão às urnas escolher os seus representantes, que governarão o país. E, em todo ano de eleição, as características são sempre as mesmas: candidatos cheios de boas intenções, prometendo melhorar a vida de todas as pessoas, distribuindo abraços e posando para fotos. Só que tudo isso acaba quando eles são eleitos. Se esquecem completamente daqueles que os colocaram no poder.
Nessas eleições um fato teve grande repercusão e gerou uma série de críticas. Francisco Everaldo Oliveira Silva, o palhaço Tiririca, foi eleito deputado federal com mais de um milhão e quinhentos mil votos. Foi o segundo maior número da história. Durante sua campanha ele usou o 'slogan': "Vote no Tiririca, pior do que tá não fica". "Palhaçada"? Não. Realidade.
O atual cenário político brasileiro é marcado por esquemas de corrupção e por governos ineficientes, que muito pouco fazem para melhorar a condição de vida da população. E, a cada gestão, a situação se torna pior, fazendo com que as pessoas acreditem sempre menos nos políticos e almejem por mudanças. Foi justamente o que ocorreu nessas eleições.
Enquanto a maioria dos candidatos se preocupou em fazer belos discursos e incontáveis promessas, Tiririca foi sincero ao se mostrar totalmente inexperiente para ocupar o cargo de deputado e também ao criticar o sistema. Essa postura sincera foi o que fez a diferença nas urnas. As suas piadas durante as propagandas eleitorais não enganaram ninguém e a população soube reconhecer isso. Os eleitores enxergaram que eles eram os palhaços para aqueles políticos que iludem a todos com uma boa oratória mas que, na verdade, riem nas suas costas.
A crescente participação de candidatos inusitados e o uso do humor em suas campanhas são formas de criticar os atuais governantes e o sistema político brasileiro. A eleição de Tiririca confirma o descontentamento da população com os candidatos que se comportam de maneira séria na frente dos eleitores e que, no entanto, fazem de seus governos verdadeiros circos.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Cada um por si e Deus por todos

Vivemos num mundo onde as pessoas parecem não ter mais limites, parecem não se importar com mais nada nem ninguém. Usam de meios possíveis e muitas vezes impossíveis para conseguirem o que desejam, sem se importar com as consequências de seus atos. Não se importam se têm que passar por cima de outras pessoas, dar-lhes golpes, ferí-las, quando o que está em jogo é a sua "felicidade". As relações humanas tornam-se cada vez mais superficiais, mais frágeis. Aquele tempo de verdadeiras amizades, de longas conversas com os amigos, de brincadeiras parece ter dado lugar a um tempo de amizades por interesse, de modo que as pessoas se buscam apenas quando querem ou necessitam de alguma coisa, mas no fundo só querem beneficiar a si próprias, ou seja, tudo é calculado e há um tremendo egoísmo escondido por trás de cada um... É o tempo do 'cada um por si e Deus por todos'!
Nas grandes cidades, por exemplo, que alimentam o capitalismo, as pessoas só querem saber de enriquecer, de comprar exageradamente. Isso leva a uma disputa esmagadora para ver quem é que possui mais, quem pode mais! 
Os seres humanos tornaram-se frios, estrategistas, ambiciosos...
Como seria bom se cada um preocupasse com as pessoas a sua volta, ajudando-as de maneira sincera, tendo compaixão, tornando melhores, de alguma forma, as suas vidas!
Mas isso parece ser uma utopia e infelizmente é assim que caminha a humanidade...